Quem me conhece sabe o quanto sou apaixonada por culinária caseira, especialmente quando carrega histórias e memórias afetivas. Hoje, faço questão de compartilhar com vocês uma das receitas mais especiais que já passaram pela minha cozinha. Descobri esse verdadeiro tesouro nas páginas amareladas do diário da minha avó, uma mineira arretada, daquelas que transformavam ingredientes simples em pura poesia gastronômica.
Ela era mestre na arte de cozinhar. Tudo o que saía das mãos dela era de encher os olhos e a boca de água. Receitas incríveis, de sabores autênticos, sempre preparados com muito amor. E essa receita aqui, que chamo com carinho de “Trouxe essa receita da França e ensinei todos os meus amigos a fazerem”, é uma dessas preciosidades.
Uma Receita Francesa com Alma Mineira
A origem dessa receita é francesa, mas minha avó adaptou com o que tinha na roça: ingredientes simples e econômicos, sem nunca perder o sabor. Eu dei apenas alguns toques para deixá-la ainda mais deliciosa, sem tirar a essência original. Hoje, ela é tradição aqui em casa e, sem exagero, todo mundo é apaixonado por esse biscoitinho em forma de flor, que parece uma obra de arte.
Se você ama um biscoito delicado, perfeito para acompanhar um café fresquinho ou um chá da tarde caprichado, essa é a escolha ideal.
Ingredientes da Receita Francesa da Roça
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250 g de ricota (coalhada)
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100 g de manteiga
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2 gemas de ovo
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100 g de açúcar
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250 g de farinha de trigo
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1 colher (chá) de fermento químico (tipo Royal)
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Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Modo de Preparo: Simples e Encantador
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Em uma tigela, misture a ricota com a manteiga até obter uma textura uniforme e cremosa.
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Acrescente as gemas e o açúcar, mexendo até formar uma mistura homogênea.
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Adicione a farinha de trigo e amasse com as mãos até formar uma massa lisa e firme.
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Coloque a massa em um saco plástico e leve à geladeira por 20 minutos.
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Depois, abra a massa com um rolo em uma superfície lisa e enfarinhada, formando um disco bem fino, com menos de 0,5 cm de espessura.
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Use a boca de um copo para cortar pequenos discos.
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Sobreponha quatro discos, enrole juntos e corte ao meio, formando duas flores.
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Modele a base para que fiquem retas e estáveis na assadeira.
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Leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 20 minutos ou até dourar levemente.
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Ao sair do forno, polvilhe açúcar de confeiteiro por cima.
Sirva e prepare-se para ouvir elogios. Esse biscoito florido derrete na boca e é daqueles que ninguém come só um!
Dica de Ouro: Como Transformar uma Receita Tradicional em uma Receita Saudável
Se você quer aproveitar esse biscoito, mas prefere uma versão mais leve ou está buscando opções mais saudáveis e nutritivas, aqui vão dicas valiosas de substituições que podem ser aplicadas em diversas receitas da sua cozinha:
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Farinha branca → troque por farinha integral ou farinha de aveia para aumentar o teor de fibras.
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Leite integral (em outras receitas) → substitua por leite desnatado ou leite vegetal, como o de amêndoas.
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Açúcar refinado → experimente usar mel, açúcar mascavo ou até xilitol, se for diabético ou estiver de dieta.
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Manteiga ou óleo comum → opte por azeite de oliva ou óleo de coco, que são fontes de gordura boa.
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Farinha de trigo tradicional → substitua por farinha de arroz, farinha de grão-de-bico ou farinha de amêndoas se quiser uma receita sem glúten.
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E claro, acrescente frutas ou vegetais sempre que possível: isso adiciona sabor, nutrientes e beleza às receitas!
Essas adaptações não diminuem o sabor, pelo contrário: muitas vezes tornam os pratos ainda mais interessantes e surpreendentes!
Culinária com Memória: O Sabor que Permanece
Essa receita representa tudo o que acredito na cozinha: tradição, simplicidade e sabor. Sempre que preparo essas flores de massa delicada, me lembro da minha avó, da sua risada alta e do cheirinho de café recém-coado invadindo a casa.
Mais do que um biscoito doce com cobertura, é uma homenagem a quem me ensinou que cozinhar é um gesto de amor.
Se você fizer essa receita, conte pra gente como ficou! Deixe seu toque pessoal, compartilhe suas dicas e não esqueça de comentar como foi a experiência. Adoramos ouvir histórias de quem também valoriza a culinária afetiva e familiar.